dezembro 29, 2004
Cilene não sabe de nada, não sabe ver a arte escondida nas entrelinhas. É claro que a história da aranha Zigfrida é muito legal e tem tudo a ver comigo. Claro, é uma história autobiográfica, de cunho pessoal, relativa a minha própria pessoa também conhecida como primeira pessoa do singular.
Isso é arte. É bárbaro.
dezembro 28, 2004
A história é bem batida: as duas mocinhas testemunham um assassinato e precisam se esconder do bandidão.
Pra falar a verdade, a história é bem fraquinha.
Mas as moças vão se esconder num clube gls, vestidas de meninos que se vestem de meninas. E viram as Drag Queens do momento.
Toni Collette ( O casamento de Muriel e O Sexto Sentido ) é uma drag perfeita.
Se você gosta de plumas, paetês e muito glitter, assim como eu, vai dar boas risadas.
Se você não gosta, vá pentear macaco.
"Quanto a sexos, apenas conheço dois: um que se diz sensato, o outro que nos prova que isso não é verdade "
Pierre Marivaux
Era uma vez uma aranha perneta e seu dono. Ruizinho era o dono. Da aranha perneta, Zigfrida.
Como bom menino que era, Ruizinho era muito apegado à sua aranhazinha de estimação. Todos os dias, depois de alimentar Zigfrida com sua ( a dela ) ração de mosquinhas, Ruizinho, que era mesmo um bom menino, ia comprar pão para a mãe e levava Zigfrida para passear.
Zigfrida era uma aranha Sagitariana. Do dia 1º de Dezembro, primeiro decanato, e por isso era muito independente. Era comum os vizinhos escutarem:
_ Zigfrida, minha filha, se acalme, e me espere.
_ Zigfrida, menina, faça isso não que eu já estou indo.
_ Zigfrida, caralho, já não falei pra me esperar?
E foi num belo dia de verão, que Ruizinho levava Zigfrida para passear, quando a aranha se destrambelhou-se a si própria, correndo à frente de Ruizinho para atravessar a rua.
Quando eles viram o caminhão, já era tarde demais. Acertara Zigfrida em cheio.
O socorro veio rápido e os paraveterinários fizeram de tudo. Mas Zigfrida, a aranha independente e rebelde, assinara um termo que proibia a ressucitação médica, caso se coraçãozinho parasse de bater.
O veterinário balançou a cabeça. Nada mais poderia ser feito.
Zigfrida, a aranha, morreu.
Beleza pura, tô fazendo meu primeiro contato com aquele tal do emule. O que é ótemo, porque tô podendo me acabar de baixar musiquinhas dos anos oitenta, muito caramente saudosas para a minha pessoa.
Outra coisa boa é que, apesar do emule ser difícil que nem pegar o capeta pelo rabo, o nipônico tá me ajudando a me entender com o figura. Bom mesmo é que, apesar de todas as minhas perguntas e dúvidas idióticas, o nipônico não surtou, não gritou nem perdeu as plumas. O que é ótimo por que, mesmo sabendo que em meu atual estado ( TPM ) o maricídio é atenuado, não é lá muito de bom tom a gente ficar por aí, arrancando a cabeça do marido à espadadas, num surto frenético Kill Billiano.
Mesmo porque eu nem sou a Uma Thurman.
E não tenho uma espada samurai.
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Eu NÃO TENHO uma espada samurai. Acho que fiquei deprimida agora.
Roubado da Cindylene:
"RESPEITE TODOS OS CRISTÃOS. ELES ENCHERAM A SUA VIDA DE FERIADOS, COMIDA GOSTOSA E DESULPAS PARA ENCONTRAR PESSOAS QUERIDAS"
E depois me vem esse povo que quer ser excomungado. Pura falat do que fazer, vão arrancar pelo do saco.
dezembro 13, 2004
"Onde há muito sentimento, há muita dor." Leonardo da Vinci
O titio já disse, beibe, apenas pare de pensar.
Fico pensando na Índia.
Quando penso em paz é pra lá que eu vou.
A cabeça é um troço doido. Doido e neurótico.
Querer muita coisa dá trabalho demais.
Hoje eu só queria um poquinho de paz pra esquecer quem eu sou.
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